quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Gender Storytelling

Hello there, y'all! Here's one of the stories that inform the photograph I posted on November 18:

The Former 'Pregnant Man' Debuts His Baby
By Champ Clark
Originally posted Wednesday July 23, 2008 09:15 AM EDT


Thomas Beatie, with daughter Susan Juliette Photo by: Regine Mahaux / Getty

It's been three weeks since his blue-eyed baby debuted in this world, but Thomas Beatie – better known around the world as the Pregnant Man – can already say this about his daughter's personality: "She's easygoing and mellow and intelligent."

On June 29 at 8:55 p.m., Beatie, 34, a former female beauty pageant contestant, made cultural history as perhaps the first legally transgender male to give birth, bringing into the world a 9 lbs., 5 oz. baby girl named Susan Juliette.

"She's so precious, I just can't stop staring at her," Thomas tells PEOPLE in his first interview since he and wife Nancy returned with their bundle from Bend, Oregon's St. Charles Medical Center. "Just holding her is the best feeling in the world."

Susan – named after Thomas's mother and conceived through artificial insemination with donor sperm – arrived after 40 hours of labor, with Nancy at Thomas's side acting as his coach.

"When Susan finally came out, it was like in slow motion," says Thomas. "I was full of wonder." Echoes Nancy: "There were tears of joy."

Both father and daughter came through the birth in perfect health. "I weigh two pounds less than I did before I got pregnant," adds Thomas. "And I don't have a single stretch mark!"

At home, the couple is adjusting to their new nightly schedule: Nancy breastfeeding (by induced lactation, a process using hormones and physical stimulation with a breast pump) and Thomas keeping company while watching TV.

Crows Thomas, "Susan is a miracle! And we're finally the family we've been dreaming of."

terça-feira, 25 de novembro de 2008

The Biological Factor

Bianca, thanks for contributing - I was very intrigued by your comment!

As I am, actually, by the biological factor argument regarding gender differentiation. As you said:

É óbvio que o corpo influencia em nossas vidas. É ululante que uma mulher sofre, por exemplo, alterações hormonais que o homem não e vice-versa. A Natureza atribui papéis biológicos e negá-los é voltar à época estúpida em que se dividia e se opunha mente e corpo, como se a existência das coisas pudesse ser dividida! Sou mulher de corpo, independente da minha alma e vontade, e isso influencia na minha alma e vontade e vice-versa. Não há um indivíduo igual ao outro tanto física quanto emocional, psicologicamente e etc.


Well, I must say I am a little reluctant to see hormonal alterations as a marker of difference between woman or man. I mean, what if a woman decides to take something, be it synthetic or natural, to balance her hormones? What if she decides never to bear a child?

I think we are so distant from the days when immediate survival tethered us to the land, and we had to cook and sew and look after the children.

You say you are a full-fledged woman, body & mind alike, and there's no denying that! But even your argument winds up with the notion of "individual" differences, and not those of "woman" vs. "man".


I came across this passage recently while selecting the bibliography for my research:

Lesbian is the only concept I know which is beyond the categories of sex (woman and man), because the designated subject (lesbian) is not a woman... what makes a woman is a specific social relation to a man, a relation that we have previously called servitude, a relation which implies personal and physical obligation as well as economic obligation... a relation which lesbians escape by refusing to become or stay heterosexual.
(Monique Wittig, 1981, in "One is not born a woman")


What of that?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Uma espécie, dois gêneros: uma questão de bom senso?



O que você vê nessa imagem?

Um homem?
Uma mulher?
Ou nenhuma dessas alternativas?

Até onde as categorias de gênero que nos são ensinadas desde que nascemos fazem sentido?


Antes mesmo de nascermos nosso gênero já está definido. É menino ou menina. E quais são as consequências disso?

Eu sempre me dei conta de que era mulher. Às vezes me negava a fazer coisas porque era mulher. Meu irmão tinha coleção de carrinhos, e eu de chuquinhas. Meu irmão colecionava moedas e eu colecionava roupas de Barbie. Meu irmão não exercia função nenhuma dentro de casa. A função dele era chegar em casa cansado, comer e dormir. A gente não, eu e minha irmã, a gente aprendeu a lavar louça, cuidar da casa, cozinhar...


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15/11/2008

Querido Diário,

Hoje foi um dia corrido, como sempre. Minha meta é vender, porque senão chega o fim do mês e a minha comissão não paga meu aluguel. Meu chefe me pediu para atualizar uns preços no sistema, e fiquei pelo menos uns 20 minutos de costas para o balcão. De repente, uma voz de mulher me chama. "Qual o preço dessa palheta?" Me virei atordoada, e a moça, sorrindo, segurava a mão de um menino de cerca de 3 anos de idade. Foi aí que reparei. Na sua outra mão o menino segurava firme uma bonequinha de vestido e cabelo rosa. Não resisti - "Que fofo!". Ela então me contou que tinha ido ao McDonald's no dia anterior e o filho começou a chorar porque queria todas as bonequinhas do McLanche Feliz. O marido, indignado e com vergonha, pediu que o filho trocasse as bonecas por um caminhão de brinquedo. O filho começou a berrar, porque não queria o caminhão, e sim as bonequinhas. O pai cedeu. Em parte. Porque comprou também o caminhão para o filho. O menino sou eu também, penso. Eu também fiz a escolha errada. Toda vez que chega um cliente no balcão, ele olha primeiro ao redor e por último para mim, como se se perguntasse: o que faz uma mulher vendendo acessórios para guitarra aqui na Teodoro Sampaio? E sempre me pergunta, desconfiado: "Mas você sabe tocar?"

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Você acha que a diferenciação entre papéis masculinos e femininos em nossa sociedade é uma questão de bom senso?

Eu acho que o bom senso nessa hora vem como você lida com o papel que você exerce na sociedade. Não há mais diferença entre papéis femininos e masculinos.

E você, caro leitor ou leitora? Acha que essa diferença não existe mais? Se você tivesse um filho hoje, você daria a ele bonequinhas? E se fosse uma filha? Daria a ela carrinhos?

The boy, the teacher and the common sense

The boy asks his teacher:
- How can I write a composition?
The teacher answers to the boy:
- You will need an opinion. Do you have one?
He replies:
- No, I don´t have any, I think. Could you give me yours?
Teacher:
- Yes, for sure. Take it.

And they reproduced. And they make critical thinking disappear. And they belong to our world. And they are here, between us. And it´s not too late.

The boy asks his teacher:
- How can I write a composition?
The teacher answers to the boy:
- You can give your opinion, or you can be quiet. What do you prefer?
(The teacher keeps his fingers crossed for boy´s opinion)
The boy answers:
- My opinion. I can think about it. For sure, thank you.

And it was not too late.
Ainda no tema da Educação.
Sobre o tema de redação "Amizade" (FUVEST 2007), a seguir selecionamos alguns parágrafos:

Nestes três seguintes, o vestibulando foi capaz de estabelecer uma relação cultural bastante complexa, além de tradicional. Relacionou-se Bíblia, Marx, Engels, Pierre Verger, Nordeste brasileiro,mercantilização da vida e a banda Barão Vermelho ao tema proposto.















Neste, o mais interessante. O vestibulando usou a referência que possuía, e deu certo! O chocolate virou metáfora para a Amizade. Sem tradicionalismo, e crítico. Apreciem:

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Divulgando: Projeto Lingua - Global Voices

O Projeto Lingua do Global Voices procura tradurores voluntários para divulgar os blogs de vozes de diversas partes do mundo. Não se limite ao senso comum conveniente e participe dessa iniciativa, contribuindo com a troca de experiências e ajudando a construir novas pontes de comunicação e entendimento.

Segue o link para maiores informações e uma breve descrição desse trabalho:

http://pt.globalvoicesonline.org/para-blogueiros/

"O Global Voices Online é uma iniciativa sem fins lucrativos do projeto 'global citizens' media' criado pelo Centro Berkman para Internet e Sociedade da Escola de Direito de Harvard, uma incubadora de pesquisa focada no impacto da Internet na sociedade.

Global Voices procura agregar, selecionar e amplificar a conversação global online – iluminando locais e pessoal que outras mídias geralmente ignoram. Trabalhamos para desenvolver ferramentas, instituições e relacionamentos que ajudarão todas as vozes, em todos os lugares, a serem ouvidas."